05 julho 2005




Encontrar-se com a Má e a Má é ver o passado ali, numa mesa, fazendo-se presente.

Uma descobriu-se mais casada do que seu marido estava. Ela investia num projeto juntos, ele brincava de casinha. Cansou, foi embora, e vive agora na indefinição de não saber o que é, onde está, com quem conta. Também conta que às vezes se perde nos limites do que é certo.

A outra planeja o casório igreja-vestido-branco-festa-flores - é só projetos, expectativas de futuro, datas marcadas e igreja reservada, mas amparada pelo pesado lastro presente de comprar sua primeira casa com dois salários de recém-formados. Também conta que às vezes fazer o que se julga certo pode dar uma grande merda.

Falamos de passado, sim - porque o tempo que já foi nos determina também hoje. Mas compartilhamos muito mais o presente de estarmos ali - a cerveja nunca foi mais gostosa. E somos pessoas melhores porque estivemos juntas. Somos mulheres que crescem, juntas.

Definitivamente, esse negócio de virar gente grande não é fácil pra ninguém.
Mas numa noite como a de ontem, a gente vê que ajuda pra caramba ter amigas de uma vida toda.



 


.: Mirana soprou às 09:45 :. .: 0 ventos alheios :.

 

 


Mirana é uma existência efêmera nesse planeta, e isso a perturba um pouco, mas antes isso do que ser eterna. É relações públicas, finalmente graduada, enquanto deseja secretamente ser escritora de guias de viagem e/ou acrobata. Para viver precisa freqüentemente ler bons livros e dançar. Tem uma mãe sazonal, uma irmã essencial e um pai de quem não ouve mais falar, e vive bem assim, obrigada. É preguiçosa crônica, em tratamento, e tem apresentado sintomas claros de dependência do seu iPod. Guarda duas dúzias de pessoas no coração, e sempre se arrepende quando deixa passar muito tempo sem vê-las. Ama contemplar longamente o pôr-do-sol, o mar e a chuva. Já quis ter 42 anos, hoje vive bem com seus 30, mesmo se sentindo às vezes uma adolescente ingênua e espevitada, às vezes uma velha cansada e rabugenta. Tem TPM, mas nega até a morte. Vive em guerra com a balança e é preciso admitir que anda perdendo as últimas batalhas. Pretende ainda ter gatos e filhos, mas no momento declina da resposabilidade pela vida de outros. Veio ao mundo com uma missão pessoal e intransferível: ser feliz.




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