05 janeiro 2006






E não é que me deu vontade de postar? Assim, do nada, depois de quase 2 meses apáticos.É que eu abri esse blog e saí navegando pelos links aí do lado.

Nas páginas que eu não visitava há semanas encontrei desabafos, reflexões, perguntas - muitas. Desconfio que seja mais um surto da Síndrome de Ano Novo. Quer você queira ou não, é praticamente impossível não contrair um desejozinho pra 2006 ou pelo menos uma retrospectivazinha do ano que passou.

Esse ano eu estou manifestando a versão mais light dessa síndrome. Só fiz um projeto pro ano novo, e porque a idéia foi dela e eu achei que seria legal aderir também. Mas eu olho pra dentro de mim e não encontro nada dramaticamente revirado. Uma quietude que me preocupa, se você quer saber.

Na minha sagitarianice capricorniana, estou acostumada a associar calmarias prolongadas a tempestades catastróficas que se seguem. Ou então à recusa em ver a chuva que cai, enquanto fixo os olhos numa foto de céu azul.

O fato é que eu tenho a sensação de ter largado os remos já há algum tempo. E nem lembro quando. Estou mesmo navegando com os ventos ou simplesmente parei de nadar contra a corrente?

Concentrada em tirar fotos dos fogos de Ano Novo, como essa aí em cima, me esqueci de admirá-los.



 


.: Mirana soprou às 10:32 :. .: 0 ventos alheios :.

 

 


Mirana é uma existência efêmera nesse planeta, e isso a perturba um pouco, mas antes isso do que ser eterna. É relações públicas, finalmente graduada, enquanto deseja secretamente ser escritora de guias de viagem e/ou acrobata. Para viver precisa freqüentemente ler bons livros e dançar. Tem uma mãe sazonal, uma irmã essencial e um pai de quem não ouve mais falar, e vive bem assim, obrigada. É preguiçosa crônica, em tratamento, e tem apresentado sintomas claros de dependência do seu iPod. Guarda duas dúzias de pessoas no coração, e sempre se arrepende quando deixa passar muito tempo sem vê-las. Ama contemplar longamente o pôr-do-sol, o mar e a chuva. Já quis ter 42 anos, hoje vive bem com seus 30, mesmo se sentindo às vezes uma adolescente ingênua e espevitada, às vezes uma velha cansada e rabugenta. Tem TPM, mas nega até a morte. Vive em guerra com a balança e é preciso admitir que anda perdendo as últimas batalhas. Pretende ainda ter gatos e filhos, mas no momento declina da resposabilidade pela vida de outros. Veio ao mundo com uma missão pessoal e intransferível: ser feliz.




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