20 dezembro 2006




Ah, o Natal. Eu insisto em gostar do Natal.

Mesmo chegando sempre lá pelo dia 20 de dezembro - como hoje - esbudegada, estraçalhada, estressada, corrida e sem dinheiro, o dia 24 iminente (nem venha me corrigir - natal pra mim é a ceia e os presentes da véspera) é como um farol, uma meta, uma linha de chegada de mais um ano que se vai.

Mesmo tendo passado decepções de arrepiar os pelos da nuca, há uma década atrás, e ter perdido o gosto efusivo e a crença inabalável num clima natalino que - acredito - só vou recuperar quando tiver meus próprios filhos pra armar o mis-en-scene todo, mesmo assim, há aqueles que eu amo, cerejas, irmã, damascos, familia, presentes de 1.99, a música do John Lennon, pai - ou não -, luzes piscantes, champagne.

Há o mais valioso de tudo: a crença inabalável da minha mãe que apesar dos perrengues, das mágoas, das ofensas, das perdas, de tudo o que não foi, de sonhos que morreram, de lágrimas que salgaram o mundo - que apesar de tudo o que possa ter acontecido o ano todo, a noite do dia 24 é uma janela pra se fazer dela uma noite mágica.

E ela sempre faz.



 


.: Mirana soprou às 14:55 :. .: 0 ventos alheios :.

 

 


Mirana é uma existência efêmera nesse planeta, e isso a perturba um pouco, mas antes isso do que ser eterna. É relações públicas, finalmente graduada, enquanto deseja secretamente ser escritora de guias de viagem e/ou acrobata. Para viver precisa freqüentemente ler bons livros e dançar. Tem uma mãe sazonal, uma irmã essencial e um pai de quem não ouve mais falar, e vive bem assim, obrigada. É preguiçosa crônica, em tratamento, e tem apresentado sintomas claros de dependência do seu iPod. Guarda duas dúzias de pessoas no coração, e sempre se arrepende quando deixa passar muito tempo sem vê-las. Ama contemplar longamente o pôr-do-sol, o mar e a chuva. Já quis ter 42 anos, hoje vive bem com seus 30, mesmo se sentindo às vezes uma adolescente ingênua e espevitada, às vezes uma velha cansada e rabugenta. Tem TPM, mas nega até a morte. Vive em guerra com a balança e é preciso admitir que anda perdendo as últimas batalhas. Pretende ainda ter gatos e filhos, mas no momento declina da resposabilidade pela vida de outros. Veio ao mundo com uma missão pessoal e intransferível: ser feliz.




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