Ah, mas que ótimo final de semana foi esse. Praticamente uma sequência initerrupta de coisas que me dão prazer.
- Fiz mini-maratona de seriado - o da vez foi The L Word. Adoooro maratonas de seriados, sabia? Termina um episódio, manda o play no seguinte. Esperar a semana toda pra ver a continuação, detesto. - Teve uma viagem. Teve estrada, paisagem verde, uma casa rústica, gramado, horta, montanhas bucólicas no horizonte, cachorros fofos correndo. Uma rede no meio da sala. Ah, quanto tempo perdido - ela bem que me encheu o saco pra ir conhecer antes a casa de Itu. E tudo isso a menos de 2h de viagem, de ônibus! - Teve a minha estréia numa celebração judia. Teve a certeza que a essência do sagrado é imutável - pelo tempo, pela cultura. Não lembro nenhum dos nomes, mas comi todas as comidinhas tradicionais do Pessach. Tá bom, lembro do nome do Klops. E do Farfell - é só ver a Ju vindo láááá de longe e caindo estatelada na minha frente, hahahahaha.
A maior crise que vivemos é a crise da imaginação. Falta criatividade e ousadia para imaginarmos nós mesmos vivendo uma outra vida diferente. Nos prendemos ao status quo na esperança de não sermos arrastados por uma correnteza, mas a correnteza é o vazio que fica quando vivemos uma vida que não gostamos. Quando imaginamos novas possibilidades, nos permitimos sonhar com elas - e esse é o primeiro passo para levar nossas vidas naquela direção.
- Teve jogo de buraco. O que dispensa comentários. Adoooro. - Teve um livro bom, muito bom, muito bom meeesmo, devorado praticamente em uma sentada só. "Eu sou o Mensageiro", de Markus Zusak. A-do-rei. Aumenta a expectativa pra ler "A Menina que Roubava Livros".
5h30 da manhã. Rodoviária do Tietê. Volta de feriado. Fila quilométrica para a bilheteria do metrô. Escolha alguém aleatoriamente, mais pro final da fila. Estenda para ele ou ela um dos seus bilhetes avulsos e oferte assim 40 minutos de bônus na vida de um estranho.
- Como se não bastasse, ele ainda foi mais compridinho, com um domingo extra na segunda-feira! Porque vamos combinar - num finde regulamentar não caberia mesmo tudo isso.
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