16 julho 2008




Eu tava reparando ontem em uma foto minha de quando eu era bebê.
Sabe de uma coisa?
Desde aquela época eu tenho orelhas grandes!

A orelha em si é até dentro dos parâmetros do normal.
Mas o lóbulo (a parte que a gente fura pra colocar brinco) essa sim é graaaande.
Somando as duas partes, sou praticamente uma versão feminina do Lima Duarte!

Quando eu reparei nisso na minha adolescência, quase criei mais uma paranóia auto-depreciativa.
Quase.

Mas esse formato das minhas orelhas me lembram meu avô.
Suas orelhas grandes num senhor loiro, imponente, de cabelo sempre impecável (era gel? brilhantina?). Sobrancelhas rebeldes que davam a impressão de brabeza. Não lembro de como eram suas mãos.
Ainda consigo ouvir sua voz profunda, que parecia vir do centro da terra. Acho que ele não tinha nenhum sotaque, mas com certeza sua respiração era profunda e sempre audível.
O cheiro dele - o Benson & Hedges que estava sempre ao alcance da mão.

Minhas lembranças do Helmut Werner Mayer, ou simplesmente Seu Mayer, são fragmentadas.
Mas a certeza do carinho e amor que ele me dava são indeléveis.

Vovô, tenho saudades!
Me orgulho da herança que você deixou no meu corpo, mesmo que tenha sido só nas orelhas...!



 


.: Mirana soprou às 13:21 :. .: 0 ventos alheios :.

 

 


Mirana é uma existência efêmera nesse planeta, e isso a perturba um pouco, mas antes isso do que ser eterna. É relações públicas, finalmente graduada, enquanto deseja secretamente ser escritora de guias de viagem e/ou acrobata. Para viver precisa freqüentemente ler bons livros e dançar. Tem uma mãe sazonal, uma irmã essencial e um pai de quem não ouve mais falar, e vive bem assim, obrigada. É preguiçosa crônica, em tratamento, e tem apresentado sintomas claros de dependência do seu iPod. Guarda duas dúzias de pessoas no coração, e sempre se arrepende quando deixa passar muito tempo sem vê-las. Ama contemplar longamente o pôr-do-sol, o mar e a chuva. Já quis ter 42 anos, hoje vive bem com seus 30, mesmo se sentindo às vezes uma adolescente ingênua e espevitada, às vezes uma velha cansada e rabugenta. Tem TPM, mas nega até a morte. Vive em guerra com a balança e é preciso admitir que anda perdendo as últimas batalhas. Pretende ainda ter gatos e filhos, mas no momento declina da resposabilidade pela vida de outros. Veio ao mundo com uma missão pessoal e intransferível: ser feliz.




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